sexta-feira, 24 de junho de 2011

Pisa: décimo nono dia - 24/6

Como era feriado em Florença, acabei só conseguindo pegar o trem das 11h pra Pisa, pois nem todas as linhas corriam nos dias "festivos". Cheguei em menos de 50 minutos numa cidade cheia de obras. Impressionante a quantidade de andaimes e tapumes espalhados por tudo o que era canto.

Andei pela rua principal, rodeada por grandes lojas e grifes, até resolver entrar numa ruazinha menor, que me levou a uma feira de hortifruti. Bem em frente a uma das bancas, havia uma osteria com o menu exposto. E o que foi que eu vi como primeiro item? Fiori di zucchini!!!! Empolguei-me com o fato de poder provar uma outra versão daquele prato tão delicioso. Entrei na osteria e falei direto com o garçon que era aquilo que eu queria comer. Ele pediu que eu voltasse em 10 minutos e assim fiz. Realmente, estava muito gostoso, acompanhado também de algumas fatias de tomate fritas e uma taça de vinho branco. No entanto, constatei o óbvio! A versão servida pela Nandi e o Nelson não perdia em nada pra aquela da osteria. Pra ser bem sincera, ganhava! Eles colocaram um molho no fundo da flor que era completamente desnecessário.

Vi a Piazza dei Cavalieri e depois segui direto pro filé de Pisa: Duomo, Bastisttero, Campo Santo e... Torre! Realmente, assim que ela aparece é bem impressionante. Depois, a gente que vive no mundo dos efeitos especiais, até se acostuma com aquele monumento pendurado. Mas à primeira vista, o susto é grande!

Passei umas duas horas vendo os monumentos por dentro, mas não subi na Torre. As visitas são feitas em grupos fechados por número e a próxima era só às 16:30, o que me faria perder o trem das 17:00 pra Florença.

Tudo realmente era lindo, mas uma das coisas que mais me divertiu foi a horda de turistas subindo nos pitocos em volta do gramado pra fazer a pose de quem empurra ou segura a torre na foto. Era um atrás do outro. De tempos em tempos aparecia um guarda italiano que apitava enfurecido, tirando o povo do gramado e de cima dos pitocos. Cinco minutos depois, tudo voltava à mesma desordem. É aquela coisa do "eu finjo que brigo e você finge que obedece". Muito engraçado!

No caminho pro trem, encontrei um CD que procurei no ano passado, com as melhores obras do Enio Morricone. Eram 3 CDs juntos, que reuniam todas aquelas trilhas maravilhosas de Western, mais aquela dos Intocáveis, quando o Ten. Mallone morre e também a do Cinema Paradiso.

A viagem de volta foi num trem absolutamente infernal de quente, pois aquele ar condicionado simplesmente não dá conta do calor e as janelas não funcionam direito; assim como o desodorante dos europeus. Jesus de Misericórdia, que futum!

Cheguei a tempo de comer um cachorro quente autenticamente brasileiro que estava sendo servido pra um amigo do Andrea, que foi visitá-lo.

Hora de fazer malas... snif! Pelo menos, será ao som de Enio Morricone.

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