sábado, 18 de junho de 2011

Florença: décimo dia - 15/6

Pegamos um ônibus até a estação de Santa Maria Novella e de lá, outro pras Vilas Mediceas. Muito rápido e tranquilo. No caminho, encontramos a Aline, a quem eu havia conhecido num dos primeiros dias de viagem. Ela estava aproveitando seu dia de folga pra resolver várias coisas. Apresentei-a à Nandi e elas conversaram sobre as dificuldades de se ganhar a vida com canto lírico, conforme tentou fazer a Aline quando veio pra cá. Segundo ela, possui um timbre bem difícil de se encontrar, mas isso não foi suficiente pra que conseguisse uma colocação no mercado. Uma pena que um dom tão raro esteja escondido agora numa loja de roupas.

Chegando na estação das Villas, eu e Nandi tomamos, cada uma, um Cornetto de Amarenna. A ideia foi dela. Ou seja, pode-se perceber que, se eu aprendo de Arte com ela, ela aprende a ter fome comigo. Rs.
Fomos primeiro na Villa Medicea a Castello. Um jardim lindíssimo, com diversas flores e frutas diferentes. Antes de irmos a Petraia, paramos pra almoçar no mesmo bar dos Cornettos. Nandi e Nelson me disseram que aquela era tipicamente uma refeição caseira italiana. Comemos polpettones (almôndegas) com legumes e tomamos um vinho da casa. Uma delícia!

De lá, partimos pra Villa Medicea a Petraia. Ainda mais bonita que a anterior, pois o palácio podia ser visitado com um guia que nos mostrou detalhe a detalhe, inclusive um Boticelli que estava temporariamente por lá, já que era mantido em um convento. Por que uma obra daquela ficaria em um convento, não sei.

Voltamos pra cidade, onde comprei uma malinha pequena pra levar à viagem que farei ao norte e paramos numa loja de vinhos fantástica, onde ficamos provando Chianti e Vernaccia. Conversamos muito com o dono da loja que possuía uma vinícola, de cujo vinho provei e comprei duas garrafas. Melhor ainda do que o vinho era a lábia do sujeito, que nos convenceu de que o Brunello de Montalcino, apesar da qualidade, não tem história em relação ao vinho italiano.

Voltamos pra casa e o Nelson preparou o linguine com pesto que eu havia trazido de Siena como primo e ainda fez peixe pro secondo. Comemos com o Vernacchia que eu havia trazido de Siena também. Bom demais!
Consegui falar um pouquinho com meus pais no Skype e depois fiz a mochila e a mala pra viagem do dia seguinte, quase fechando os olhos de exaustão. Por isso o blog tão desatualizado!

Bacione!

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