sábado, 11 de maio de 2013

Finalmente, chegamos!

Depois de meses de planejamento carinhoso, finalmente chegamos em Roma!!!

O voo foi tranquilo, sem turbulências, mas muito cansativo. Durante Rio - Lisboa (cerca de 9 horas) e Lisboa - Roma (cerca de 3 horas) eu consegui a façanha de dormir o dobro do tempo que o Eduardo. Preguei o olho por umas duas horinhas, no total. E ele, bem, é só fazer a continha simples. Vale destaque a conexão em Lisboa, onde pudemos saborear um pastel de nata divino. Enquanto mordia a casquinha crocante encharcada de creme, antevi que o fim desta aventura (retornaremos a Lisboa como último destino) será um primor gastronômico e um desatre calórico.

E quanto ao cansaço, tá tudo ótimo! O esforço vale a pena pra esta cidade absolutamente incrível! As muitas horas sem sono só fazem contribuir pra sensação de que estamos fora da realidade.

O Night and Day é extremamente bem localizado, muito próximo à Fontana di Trevi, só pra dar uma pequena referência, mas praticamente todas as piazzas, igrejas e monumentos estão a um máximo de 20 minutos andando. Acredito que só quando quisermos ir a pontos distantes um do outro é que teremos de usar ônibus ou metrô. Além disso, ele é limpo, tem camas confortáveis e nada barulhento. Neste momento em que escrevo, ouço apenas as teclas do computador e o suave badalar do sino de uma igreja. Uma? Ok, da igreja mais próxima.

A gerente do local, Monica, é uma italiana do norte muito simpática e falante, que estava a postos pra nos receber. Atendeu à campainha prontamente e desceu pra nos apanhar e subimos separadamente no pequeno, antigo e charmoso elevador. Depois de nos mostrar o simpático Bed and Breakfast - além do nosso, que é uma suíte, há mais 2 quartos, com um banheiro compartilhado - ofereceu-nos água, café e deu-nos uma aula dos melhores restaurantes, roteiros, formas de transporte e tudo mais que fosse útil. Tudo em 20 minutos, sem pestanejar, eventualmente misturando Italiano e Inglês. Ótimas imitações pra volta foram elaboradas nesse período. Se bem que, em imitação de sotaque, nem tem graça eu arriscar alguma com o Eduardo por perto. As dele sempre são infinitamente melhores.

Bem, resumindo bastante, depois de deixarmos as malas e trocarmos de roupa, almoçamos num restaurante turístico, tão simpático e acolhedor, quanto era cafona seu nome:"That´s Amore". Excelente indicação da Mônica e fomos de bruschettas de entrada e depois massa. Por incrível que pareça, não tomei vinho, pois o cansaço era tanto que tive medo de apagar ali mesmo, sentada na mesa.

Pro desespero do Eduardo (meu namorado é muito blasé), continuo fotografando todos os pratos que como (discretamente e sem flash!!!), pois o registro de minhas experiências gastronômicas merecem toda a minha dedicação. Na verdade, já mereciam muito antes do Instagram existir, diga-se de passagem!!! Então, lá vai...

Só consegui tirar a foto a seguir depois de devorada a primeira bruschetta, o que fez com que ela não ficasse nada harmoniosa (a imagem apenas, lógico, porque a própria estava divina!!!), mas acho que todos compreenderão meus motivos...


Depois, uma especialidade romana, que é a pasta alla Matriciana. A do Eduardo se chamava a la Norma, tinha berinjela, mussarela de búfala e uma casquinha gratinada linda e divina. No caso deste prato, conseguir esperar a foto antes de atacá-lo.


Depois, cappuccino e... ROMA!!!

Pra começar, Fontana di Trevi, que estava absolutamente lotada de turistas. A maior parte, japoneses! Mas quem pode culpá-los? Ou melhor, culpar-nos.


Depois, fomos ao Pantheon, onde acontecia uma missa e só ficamos apreciando por fora o primeiro templo transformado em igreja e suas paredes de cerca de 6 metros de espessura, que amparam a cúpula perfeita.

A Piazza di Spagna estava com suas escadarias lotadas, devido a uma apresentação de uma orquestra da polícia. Foi uma delícia assistir um pouco, naquele clima ameno de primavera, em torno de 17 graus (eu estava de casaco e pashmina, claro!), com solzinho amigo e céu absolutamente azul.

Tentamos entrar no Pallazzo Doria Pamphili, pra vermos o retrato de Inocêncio X, por Velázquez, mas já passava da hora de fechamento da bilheteria. Tivemos de nos contentar com o lindíssimo claustro e seus limoeiros. 

Depois, fomos na Igreja Santo Ignacio di Loyola, com seu lindíssimo teto. Depois, passamos no Campo dei Fiore e Piazza Argentina, onde conhecemos a maior livraria da cidade, conforme indicação feita por minha amiga Rose em 2010! Assistimos um pouco da missa na Igreja Gésu, que estava terminando. Cheguei a me emocionar um pouco, lembrando que em 2010, eu havia pedido a Deus com tanto fervor em todas as Igrejas em que entrei e que em 2013, só tinha a agradecer.

Piazza Navona e Piazza Argentina.Coroamos a maratona deliciosa com fiori di zucca, antepasto italiano e pizzas de alicci (Napoletana) na Baffetto 2. Havíamos buscado pela Baffeto original, próxima à Piazza Navona, conforme indicação da Rose, mas devia ter umas 20 pessoas na fila. Como no caminho, nos deparamos com a Baffetto 2, próximo ao Campo de Fiore, arriscamos e não nos arrependemos.

Voltamos agora há pouco. Amanhã, acredito estar mais descansada e ter fôlego pra registros mais interessantes. Por enquanto, fico só (!) com as fotos.














E pra fechar, cortesia da Nandi...



2 comentários:

  1. Caramba, eu nem sabia que vc ia aí, quer que eu mande umas dicas ou não precisa?
    Eu adoro o bafetto, divirtam-se! Bacci mille!

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  2. Hoje de manhã, editei e acrescentei algumas informações. Eu imprimi suas dicas de 2010 e estou usando todas!!!
    Bacione!

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