Tomei um susto com o frio de 11 graus, mas nada que o super sobretudo trazido pelos meus pais, de Gramado, não desse conta!
A imigração nem tomou conhecimento de mim. Troquei meia dúzia de palavras com uma simpática moça que conversou naturalmente em Inglês e me disse que a Itália é muito legal.
Consegui passar incólume pelo Duty Free, mesmo com os perfumes, chocolates e vinhos fazendo o canto da sereia.
Entrei num avião bem menor do que o Boeing da vinda, desta vez repleto de italianos. Capotei assim que sentei, exausta pelas 10 horas sem sossego ou sono.
Chegando em Nápolis (22 graus, bem mais quentinho!), fui direto pro centro de informações, conforme minha amiga Rose tinha orientado. As mocinhas simpáticas falavam Inglês e me mostraram como pegar o Alibus (era aquele mesmo, Clarice!) pra Piazza Garibaldi. Comprei a passagem no próprio centro e fui pro ponto, onde o ônibus já estava parado. Perguntei "Piazza Garibaldi#", ao que o motorista respondeu alguma coisa quase inteligível, mas acenando que sim com a cabeça.
Menos de 20 minutos, o moço gritou "Piazza Garibaldi". Tomei um susto! A praça era enorme!! Como achar o número 26 naquela imensidão, com mala e mochila# Pois era quase em frente. Dez vivas pra Rose que me deu a super dica!
Na recepção, a mocinha que disse se chamar Vasso (é grega), conversou em Inglês numa boa. Conduziu-me pra um outro bloco, passando por uma garagem aberta e subimos por um elevador muito, mas muito velho. Abriu uma portona enorme que dava acesso a vários quartos. O meu era o 104. Simples, honesto e confortável, fui com a cara dele de primeira. Só não gostei do fato de não ter tampa no vaso, situação que também constatei em outros lugares em Nápoles.
Por que será que os napolitanos não gostam de um troninho#

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