San Gimignano realmente é uma cidade incrível! Obrigada Bia e Rodrigo pela preciosa indicação!
Foi super fácil de chegar. Já tinha visto com Nandi e Nelson no dia anterior o caminho das pedras. De manhã, acordei não muito cedo e tomei café no albergue. Não valeu a pena. Paguei 5 euros e o pão era ruim e os frios sem graça. Comi uns cereais com iogurte e foi o que salvou, mas nunca mais. Agora só capuccino e croissant em pasticerias!
Acabei saindo meio em cima da hora e fui pra estação de trem, onde bem coladinho fica o local dos ônibus. Como eu tinha sido conduzida da outra vez, não guardei certinho o caminho. Por isso, demorei um pouco a lembrar como chegar na rodoviária. Acabei perdendo o ônibus das 10.40. Mas, sem stress, afinal, estou de férias! Comprei o bilhete pras 11.30 e aproveitei a calmaria da espera pra tomar um capuccino e começar decentemente o dia. Também comprei um guia de San Gimignano.
O ônibus era super confortável e segui viagem com a pretensão de reler algumas partes do Gombrich sobre as fases do Renascimento e, assim, conseguir ficar com um pouquinho mais de "cara de conteúdo" quando Nandi me falasse a respeito dos artistas. Doce ilusão! Na primeira curva, eu já estava dormindo de boca aberta. Pago mico, mas estou na Toscana! Que se dane! Hehehe...
Consegui acordar pra saltar em Poggibonsi, onde se pega um outro ônibus pra SG. Tranquilo e rápido. Depois de 1h30, mais ou menos, eu estava saltando em frente ao portão principal daquela linda cidade!
O dia estava variando entre sol e nuvens, mas fazia frio. Eu estava munida de meu casacão, mas o sobe e desce das ladeiras me fez esquentar rapidinho! E que visual!!! Tudo o que temos no imaginário sobre uma cidade medieval está lá. Construções de pedra em tons areia e terracota, muitas igrejas, praças e poços, portões enormes de madeira, com dobradiças, fechaduras, e adornos igualmente grandes, em metal preto. Muitas escadinhas, vielas e muros que, de repente, se abrem pra paisagens toscanas fabulosas. Tá tudo lá: vinhedos, ciprestes, casarões medievais! Nelson disse que no outono, a vegetação assume os tons dourados, que, com o terracota, fazem cair o queixo. Fica difícil imaginar algo mais bonito do que já é.
Inúmeras gelaterias, restaurantes, pasticerias e lojas de cerâmica povoam o lugar. Lojinhas com lindas aquarelas de artistas toscanos, que também expõem seus trabalhos nas ruas e praças. Também há lojas com cerâmicas coloridas, típicas da região. Não fosse minha limitação de peso para os voos domésticos, teria feito um estrago por lá. As lojas de delicatessem merecem um capítulo à parte, com sua explosão de cores e aromas. Os vinhos mais diversos, com destaque para o branco Vernaccia, típico da região e delicioso! Azeitonas enormes, salames, tomates secos, compotas, licores e pasta, muita pasta. Das mais diferentes formas, cores e tamanhos, como nunca imaginei existirem. Tudo o que meu pai costuma dizer que precisa estar em seu Céu fazia presença por lá! Ou seja, Pai, San Gimignano é uma espiadinha pro Paraíso!
Fui também no Museu da Tortura, mas nem vou explorar aqui o assunto porque foi interessante, mas terrível também. Confesso que nem consegui ver tudo (tive medo de descer pro calabouço) e saí enjoada e tonta. Muito doida essa minha curiosidade mórbida! Prefiro falar de comida!
Escolhi a dedo entre as várias pasticerias da cidade. Decidi almoçar em uma menorzinha, onde na parte de dentro, abrigada do frio, eu podia ver as pessoas passando na rua. Pedi uma bruscetta de pecorino e pomodoro e depois um panini de prosciutto toscano. O primeiro acompanhado por duas taças de branco Vernaccia, o delicioso vinho da região, e o segundo por uma taça do nosso conhecido tinto Chianti, também de lá. A sobremesa ficou por conta de um sorvete fabuloso de nocciola! Ah, como sou feliz na Itália!!!
Antes de pegar o ônibus de volta, parei numa delicatessen e comprei alguns itens pra levar ao segundo rango filado na casa de Nandi e Nelson: dois Vernaccia, tomates secos e um doce de figo com nozes que muito me lembrou minha mãe. Bibisa adoraria! Mas ainda tenho mais de um terço da viagem e essas gostosuras terão de ser levadas de Paris, que é minha última parada.
O que me faz pensar... Será que serei tão feliz na Espanha e na França quanto sou na Itália# Não quero ir embora daqui!!!!!!!!
Foi super fácil de chegar. Já tinha visto com Nandi e Nelson no dia anterior o caminho das pedras. De manhã, acordei não muito cedo e tomei café no albergue. Não valeu a pena. Paguei 5 euros e o pão era ruim e os frios sem graça. Comi uns cereais com iogurte e foi o que salvou, mas nunca mais. Agora só capuccino e croissant em pasticerias!
Acabei saindo meio em cima da hora e fui pra estação de trem, onde bem coladinho fica o local dos ônibus. Como eu tinha sido conduzida da outra vez, não guardei certinho o caminho. Por isso, demorei um pouco a lembrar como chegar na rodoviária. Acabei perdendo o ônibus das 10.40. Mas, sem stress, afinal, estou de férias! Comprei o bilhete pras 11.30 e aproveitei a calmaria da espera pra tomar um capuccino e começar decentemente o dia. Também comprei um guia de San Gimignano.
O ônibus era super confortável e segui viagem com a pretensão de reler algumas partes do Gombrich sobre as fases do Renascimento e, assim, conseguir ficar com um pouquinho mais de "cara de conteúdo" quando Nandi me falasse a respeito dos artistas. Doce ilusão! Na primeira curva, eu já estava dormindo de boca aberta. Pago mico, mas estou na Toscana! Que se dane! Hehehe...
Consegui acordar pra saltar em Poggibonsi, onde se pega um outro ônibus pra SG. Tranquilo e rápido. Depois de 1h30, mais ou menos, eu estava saltando em frente ao portão principal daquela linda cidade!
O dia estava variando entre sol e nuvens, mas fazia frio. Eu estava munida de meu casacão, mas o sobe e desce das ladeiras me fez esquentar rapidinho! E que visual!!! Tudo o que temos no imaginário sobre uma cidade medieval está lá. Construções de pedra em tons areia e terracota, muitas igrejas, praças e poços, portões enormes de madeira, com dobradiças, fechaduras, e adornos igualmente grandes, em metal preto. Muitas escadinhas, vielas e muros que, de repente, se abrem pra paisagens toscanas fabulosas. Tá tudo lá: vinhedos, ciprestes, casarões medievais! Nelson disse que no outono, a vegetação assume os tons dourados, que, com o terracota, fazem cair o queixo. Fica difícil imaginar algo mais bonito do que já é.
Inúmeras gelaterias, restaurantes, pasticerias e lojas de cerâmica povoam o lugar. Lojinhas com lindas aquarelas de artistas toscanos, que também expõem seus trabalhos nas ruas e praças. Também há lojas com cerâmicas coloridas, típicas da região. Não fosse minha limitação de peso para os voos domésticos, teria feito um estrago por lá. As lojas de delicatessem merecem um capítulo à parte, com sua explosão de cores e aromas. Os vinhos mais diversos, com destaque para o branco Vernaccia, típico da região e delicioso! Azeitonas enormes, salames, tomates secos, compotas, licores e pasta, muita pasta. Das mais diferentes formas, cores e tamanhos, como nunca imaginei existirem. Tudo o que meu pai costuma dizer que precisa estar em seu Céu fazia presença por lá! Ou seja, Pai, San Gimignano é uma espiadinha pro Paraíso!
Fui também no Museu da Tortura, mas nem vou explorar aqui o assunto porque foi interessante, mas terrível também. Confesso que nem consegui ver tudo (tive medo de descer pro calabouço) e saí enjoada e tonta. Muito doida essa minha curiosidade mórbida! Prefiro falar de comida!
Escolhi a dedo entre as várias pasticerias da cidade. Decidi almoçar em uma menorzinha, onde na parte de dentro, abrigada do frio, eu podia ver as pessoas passando na rua. Pedi uma bruscetta de pecorino e pomodoro e depois um panini de prosciutto toscano. O primeiro acompanhado por duas taças de branco Vernaccia, o delicioso vinho da região, e o segundo por uma taça do nosso conhecido tinto Chianti, também de lá. A sobremesa ficou por conta de um sorvete fabuloso de nocciola! Ah, como sou feliz na Itália!!!
Antes de pegar o ônibus de volta, parei numa delicatessen e comprei alguns itens pra levar ao segundo rango filado na casa de Nandi e Nelson: dois Vernaccia, tomates secos e um doce de figo com nozes que muito me lembrou minha mãe. Bibisa adoraria! Mas ainda tenho mais de um terço da viagem e essas gostosuras terão de ser levadas de Paris, que é minha última parada.
O que me faz pensar... Será que serei tão feliz na Espanha e na França quanto sou na Itália# Não quero ir embora daqui!!!!!!!!
Olá Ana Paula,
ResponderExcluirAqui o Carlos Henrique, irmão da Aninha... Ela me passou o endereço do teu blog porque em Julho vou pra Italia. Só 15 dias, Napoli, Roma, arredores, mochila nas costas, sem roteiros muito detalhados, melhor assim. Napoli com dois amigos locais e o resto com meu melhor amigo (eu mesmo). Já dei uma piruada nos trechos Napoli/Pompéia/Herculano. Tô gostando dessa ideia de escrever blog de viagem, é bom pra quem viaja, vai viajar ou já viajou... Bem, divirta-se por aí. E pensar que ainda tem Barcelona... ;-)
Aninha, estou cada vez mais encantada com o seu blog!!! Qdo vejo, me pego rindo sozinha para o computador.... Vou copiar e colar no word e fazer um guia só com suas dicas... impressionante a riqueza de detalhes....
ResponderExcluirComo vc já percebeu.... só Paris vai se comparar à minha querida Itália!!!! bjs
Não esquece de tentar conseguir um mapa ferroviário da Itália para mim.... bjs
ResponderExcluirPaulinha, que cidade incrível! Estou quase pegando um avião para te encontrar... Bjs da sua irmã, Tina.
ResponderExcluirTina, venha logo, venha já! Seria ótimo ter a sua companhia. Faríamos deliciosos almoços. Estou na expectativas das cerejas, que só devo encontrar na Espanha ou na França, por causa da época. Hmmmmmmmmm... já pensou#
ResponderExcluirGabi, ainda bem que vc lembrou. Amanhã, na ida pra Roma, verei isso.
Beijos!
Oi Carlos Henrique, tudo bom#
ResponderExcluirQuando voltar, posso te dar algumas dicas, mas fique tranquilo pq aqui tudo é muito fácil pro turista. Você vai se apaixonar.
A ideia do blog tá me surpreendendo! É uma forma sensacional de fixar e reviver as delícias da viagem, além de dar notícias a todos os amigos e parentes ao mesmo tempo.
Beijos!
Querida Paula,
ResponderExcluirestou há quase uma hora pondo em dia a deliciosa leitura do seu blog. Assim como todos os seus seguidores, me deu muita vontade de estar ai com você. Ainda mais comendo essas delícias da culinária italiana.
Aproveite bastante e quando você voltar, não vai escapar de um encontro do nosso quinteto.
Grande beijo com muita saudade.
Rafaela.
Ana!
ResponderExcluirQue saudade!
Fiquei algum tempo sem acessar o blog, poucos dias, mas já li tudo!Está maravilhoso, você poderia escrever um livro, o texto é delicioso, tipo crônicas, uma verdadeira viagem na viagem...
Quando vc chegar não estarei aqui, mas vamos nos falando virtualmente, e chego de novo em junho - dia 16. Continue aproveitando cada minuto!!!!!!
Isabela
Ana, fiquei 2 dias sem ler e quanto coisa já aconteceu... nossa, é muita felicidade mesmo, vc está ainda com estes 2 amigos, que em algum momento do seu relato eu perdi como vc os conheceu, só vi as fotos e vc dizendo que depois falava mais.
ResponderExcluirFlorença e Uffizio nao pode ser perdido, espero que a Nandi te leve lá.
bjsssss