Madri: segundo dia

Encontrei com a Patrícia e a Isabel na Plaza de Spaña e seguimos até a Igreja San Antonio de la Florida, onde havia vários afrescos do Goya. No caminho, batemos fotos em monumentos e compramos cerejas na vendinha de uma marroquina super falante e simpática.

Fiquei louca com a igrejinha, que atualmente é um Pantheon do artista, com sua sepultura rodeada de algumas obras lindas que fez em vida. Numa sala adjacente à capela, ficava passando um vídeo com a história dele e dos motivos dos afrescos.

Depois, passamos por dentro dos Jardins de Sabatini, onde encontramos um lindo pavão passeando despreocupadamente. Tadinho, tinha um dedo da patinha quebrado, mas, em todo caso, ele não pareceu muito triste com o vidão que deve levar.

Almoçamos uma comida meio marromenu e seguimos a pé pro Prado. Antes, nos despedimos da Patrícia, que voltaria pro Brasil naquela noite. No Prado, vimos vários Caravaggios, Goyas, El Grecos, Boticcellis... O único problema é que sobrou pouco tempo pro Reina Sophia, que tem muita arte moderna, da qual eu ainda não tinha visto nada. Lá tem, nada menos do que o Guernica!!!

Entramos 40 minutos antes de fechar e fomos direto pra sala do Guernica. Muita gente!! Muito lindo!!!! Vi várias outras obras dele e também do Miró e do Le Corbusier. Além disso, tinha uma sala só com cartazes políticos da época da Guerra Civil Espanhola e fotos bem bacanas também. Foi tudo muito rápido e gostaria de tentar voltar na sexta!

Acabamos jantando num lugar muito fraquinho, onde tomei um gazpacho e comi o pior sanduíche da minha vida, de presunto gorduroso e sem gosto com queijo feito de graxa.

Voltei logo pois estava com saudade de falar com família, amigos e do... querido!

Madri é muito legal, mas apesar de estar adorando de paixão a viagem, confesso que já comecei a ficar meio homesick, como dizem os americanos.

Dormi super bem, sonhando com o Brasil.